quinta-feira, 28 de julho de 2011

A alimentação dos desencarnados.

 

Para melhor compreensão deste assunto, é preciso em primeiro lugar entender que no momento do desencarne, o espírito liberto do corpo, é atraído para um ambiente afim, sempre de acordo com a sua sintonia.
Este espírito tem um corpo chamado perispírito o qual tem todas as matrizes dos órgãos carnais, inclusive porque vem de outras encarnações acompanhando este espírito (é sempre anterior ao corpo físico).
Este corpo é sutil, invisível para os encarnados.
O corpo físico obedece ao automatismo perispiritico até mesmo quando o perispírito se afasta.
Durante o sono, podem ocorrer desdobramentos do espírito que recobra parcialmente sua liberdade e se afasta do corpo, sempre junto com o perispírito.
Nestes desdobramentos o espírito liberto pode conversar com encarnados também desdobrados, bem como desencarnados, pode estudar e até trabalhar. Nestes desdobramentos o espírito/perispírito permanece ligado ao corpo físico por um laço fluídico também chamado de cordão de prata, o qual só se rompe com a morte.
Bem, mas vamos voltar aos desencarnados e sua alimentação.
Quanto à alimentação, apesar de o perispírito ser portador do sistema digestivo completo, bem como do sangue que corre em suas veias e artérias, impulsionado pelo coração, distribuindo substâncias vitais, ela não se faz de maneira análoga para todos os espíritos.
Os recém-desencarnados que possuem o hábito da alimentação pesada, sofrem intensa necessidade de tais alimentos e os recebem; só que fluídicos, aliviando assim o sofrimento imposto pela fome, que não se vê saciada com alimentação mais sutil.
Apesar de não ter mais corpo físico, essa dieta alimentar impõe-se por uma necessidade psicológica relacionada ao volume, peso e sabor, correspondente ao regime outrora praticado.
Para os que já estão mais acostumados e querem libertar-se dos hábitos terrenos, é formada por sucos etéricos de frutas, caldo de essências reconfortantes e água misturada a elementos magnéticos.
Esses alimentos são utilizados nos postos de socorro e servem aos espíritos que descem aos charcos de dor em missões de resgate.
Já o espírito que conseguiu adaptar-se ao meio astral realiza a absorção e eliminação do magnetismo ambiental.
Pelos poros, utilizando produtos da natureza, o perispírito se abastece, podendo excretar os resíduos formados pela exsudação epidérmica ou pelas vias excretoras normais, sem o excesso de sólidos e líquidos dos excrementos comuns aos encarnados.
Substituindo a quantidade pela qualidade, e sendo os elementos absorvidos altamente imponderáveis, estes são assimilados quase que integralmente, deixando escassos resíduos a serem eliminados.


 

terça-feira, 5 de julho de 2011

Vc acredita em fatalidade?




Alguns seres humanos parecem fadados ao fracasso. Atraem inúmeros insucessos. Outros vivem se machucando ou sofrem acidentes. Famílias passam por tragédias onde o ódio faz morada em seus lares. Outras pessoas tem um destino mais leve e feliz. Parece  que a boa sorte está sempre na vida dessas criaturas. 

Nosso destino é predestinado? Tudo está escrito?

De acordo com a doutrina espírita , é um acontecimento fatal nosso nascimento e a morte. A data da nossa reencarnação e a do desencarne geralmente está escrita. Ninguém foge do desencarne. Se não chegou na sua hora você não vai mesmo. Pode passar por inúmeros perigos que uma espécie de proteção espiritual o livrará da morte prematura.

Geralmente, lamentamos o destino como se uma força externa fosse responsável por nossos fracassos. O homem é o agente da sua própria felicidade ou do seu fracasso. Os aparentes fracassos e obstáculos podem ser escolhidos pela própria pessoa antes de reencarnar. Deus não pune ninguém. Quando desencarnamos analisamos a nossa existência por uma ótica mais espiritual. E, então, ansiamos pela paz e a serenidade. A pessoa fica ansiosa para resgatar seus erros e aprender lições novas. Uma existência difícil pode ser um aprendizado. Escolha do próprio espírito para evoluir cada vez mais.

As alegrias, os prazeres também fazem parte da nossa encarnação. Se você plantou um limoeiro, certamente vai colher limões. A lei é justa! Uma vez um internauta me perguntou:
"- Por que as pessoas boas sofrem tanto? E por 
que algumas pessoas ruins se dão bem na vida?"

Se você analisar a vida terrena por um prisma limitado verá um mundo incrivelmente injusto. Mães que fizeram aborto podem ter facilidade para engravidar. Outras mães que desejam avidamente por um bebê não conseguem ficar grávidas. Outras pessoas carinhosas e boas vivem sofrendo a prova da ingratidão e da solidão. Temos que analisar as provas e os sofrimentos através de uma visão espiritual. A pessoa boa que tem um caminho árduo e íngreme nessa vida atual pode ter cometido muitos crimes em outras encarnações. O arrependimento é o primeiro passo para a reabilitação do espírito. Não basta apenas o arrependimento. A pessoa precisa reparar o erro e o mal praticado. Ninguém sofre sem merecer. Se você passa por alguma tragédia ou obstáculo só você é o responsável. Somos dotados de livre arbítrio até certo ponto. A pessoa que vive praticando o mal e demora para se arrepender pode reencarnar através de um destino compulsório. Pode renascer numa família que não escolheu e ter uma vida difícil programada pelos seus mentores siderais. Reencarna com dramas psicológicos terríveis, defeitos ou graves problemas de saúde. Não é punição, mas reparação.

Os bons espíritos não tem o poder de castigar ninguém. A expiação é o resultado do drama de um espírito que recalcitra no erro. Alguém que usou as mãos para praticar crimes horrendos pode renascer defeituoso em outra vida. São limitações que vão evitar que ele pratique mais crimes.

Mesmo assim, nós temos um consolo: o exemplo do Mestre. A fé e a esperança numa vida melhor. Lições de amor, perdão e tolerância.

Nascemos para ser felizes porque sabemos que é essa a condição natural do espírito. A felicidade plena e verdadeira só virá quando a merecermos. Os Espíritos Puros são muito felizes. Não é a felicidade dos prazeres mundanos, mas a felicidade de uma alma pura e boa. Não temos ainda como medir a felicidade de um Espírito Puro. Espírito puro é aquele que já passou por todas provas terrenas e não precisa mais voltar para Terra. Não precisa expiar os erros porque se libertou de toda mácula do passado. São os chamados Anjos. Espíritos de períspirito diáfano e que habitam regiões siderais maravilhosas. Mas não vivem no ócio. Podem estar em vários locais ao mesmo tempo. Vivem para ajudar e servir!

Procure a reforma íntima como o caminho da sua felicidade. Sua encarnação terá sua marca. Suas ações é que vão ditar seu destino. E não se preocupe com o dia em que fará sua passagem desse mundo. Viva um dia de cada vez. 

Confie na proteção do seu protetor espiritual. Se estiver cansado ou sobrecarregado peça ajuda através da prece.

Saiba usar o seu livre arbítrio. E só aprendemos errando. No entanto, quando a gente aprende a lição passa de ano. Acredite na felicidade e no poder que você tem para mudar sua vida para melhor!

Seja feliz!