quinta-feira, 2 de junho de 2011

A reencarnação dos suicidas

Nair Bello – Chico, um filho excepcional é um carma, uma prova para os pais?
Chico Xavier – Nair, a criança excepcional sempre me impressionou pelo sofrimento de que
ela é portadora , não somente em se tratando dela mesma, mas, também, dos pais e isso
tem sido o tema de várias conversações minhas com nosso Emmanuel, que é o guia espiritual
de nossas tarefas, e ele, então, diz que, regra geral, a criança excepcional é o suicida
reencarnado, reencarnado depois de um suicídio recente, porque a pessoa quando pensa que
se aniquila, está apenas estragando ou perdendo a roupa que a Providência Divina permite de
que ela se sirva durante a existência, que é o corpo físico.
A verdade é que ela em si é um corpo espiritual; então, os remanescentes do suicídio
acompanham a criatura que praticou a autodestruição para a vida do Mais Além.
Lá ela se demora algum tempo amparada por amigos que toda criatura tem, afeições por toda
parte, mas volta à Terra com os remanescentes que ela levou daqui mesmo, após o suicídio.
Se uma pessoa espatifou o crânio e se o projétil atingiu o centro da fala, ela volta com a
mudez. Se atingiu apenas o centro da visão, ela volta cega, mas se atingiu determinadas
regiões mais complexas do cérebro, ela vem em plena idiotia e aí os centros fisiológicos não
funcionam.
A Endocrinologia teria de fazer um capítulo especial para estudar uma criança surda, muda,
cega, paralítica, porque aí a criatura feriu a vida no santuário da vida que é a parte mais
delicada do cérebro.
Se ela suicidou-se, mergulhando-se em águas profundas, ela vem com a disposição para o
enfisema, um enfisema infantil ou da mocidade, ou dos primeiros dias da vida.
Se ela, por exemplo, se enforcou, ela vem com a paraplegia, depois de uma simples queda que
toda criança cai do colo da ama, do colo da mãezinha; então, quando o processo é de
enforcamento, a vértebra que foi deslocada, no enforcamento, vem mais fraca e, numa simples
queda, a criança é acometida pela paraplegia.
E nós vamos por aí.
Outras crianças que vêm completamente perturbadas; a esquizofrenia, por exemplo, diz-se que
é o suicídio, depois do homicídio. O complexo de culpa adquire dimensões tamanhas que o
quimismo do cérebro se modifica e vem a esquizofrenia como uma doença verificável, porque
através dos líquidos expelidos pelo corpo é possível detectar os princípios da esquizofrenia.Mas a esquizofrenia é o homicida  que se fez suicida,porque o complexo de culpa é tão grande,o remorso é tão terrivel que aquilo se reflete n própria vida fisica da criatura durante algum tempo.

Quando o suicida acordou no Mais Além, trazendo a chaga em sangue que abrira em si mesmo, gritou espantado para os Céus. – Meu Deus, meu Deus, onde a morte em que entrei?Uma voz, porém, lhe respondeu aos ouvidos da consciência profunda:“Meu filho; sairás da morte, tantas vezes quantas forem necessárias, mas da vida  , jamais”.             
Espírito Emmanuel
 

Um comentário:

  1. Se esses espíritos endividados soubessem q a vida não se resume a uma encarnação, não teríamos mais suicídios. Como diz Emmanuel, amai-vos e instruí-vos, daí a importância do conhecimento para vivermos melhor. Muita paz!

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