domingo, 24 de abril de 2011

O Despertar da conciência

                          

      Despertar é o ato de acordar para algo, para movimentos que nos permitam alcançar a nossa plenitude. Somente pessoas plenas são capazes de alçar voos que as levem ao mundo desejado.
      Quando percebemos a necessidade desse movimento, acordamos para o que batizei de " o despertar da conciência ". Este movimento do acordar  é um chamado da alma, que, inquieta,  nos alerta para nossa postura, para o nosso comportamento diante da vida terrena, o qual, muitas vezes, pode estar contribuindo para insucesso da nossa vida nos campos pessoal, profissional, da saúde ou na sua totalidade.
      Primeiro passo é se conscientizar de que o homem possui uma alma, que é o seu "eu" real, um ser divino e poderoso. Que o nosso corpo é um templo dessa alma, que nos guia, nos protege; e que nosso eu superior é uma sentelha divina e imortal.
      O segundo é que somos seres vindos a Terra com a missão de obter conhecimento, desenvolver virtudes e extinguir dentro de nós o que não é saudável.
      Outro ponto é que devemos compreender que a nossa estadia pela Terra - que chamamos de vida - não é mais que um rápido curso na busca da evolução. Quando a nossa alma está em paz, em harmonia com a nossa missão na Terra, tudo caminha tranquilo, em paz, feliz e saudável. O conflito aparece quando somos atraídos para fora da senda traçada pela alma, fruto dos nossos desejos terrenos.
      O despertar da conciência é a compreenção da unidade das coisas. É a compreenção de que o divino é o único conhecedor de nossas nescessidades e dos ditames da nossa alma. Este despertar também nos dá certeza de que, por mais dolorosos e trágicos que possam aparecer alguns acontecimentos do mundo, é fundamental compreendermos que eles são apenas instrumentos usados para evolução do homem e que mesmo o infortúnio age sob a intervenção de certas leis, que nos estimulam a evolução.
      Quando adquirimos este nível  de consciência, sinônimo de maturidade, passamos a manter uma comunhão com o nosso eu. Passamos a desenvolver a individualidade. Aprendemos a obedecer aos desígnios divinos e, naturalmente, nos convertemos aos nossos próprios senhores, tomando posse da nossa vida, governando as marés altas sem jamais deixar nossas escolhas em mãos alheias.
       Este despertar em relação a vida, às nossas escolhas e ao nosso caminhar depende da proximidade com a nossa alma. Quanto maior este encontro, maior serão a paz, a tranquilidade, a harmonia e o encontro com a "verdade" que nos libertará de qualquer inquietação.
                                                Ouça a sua alma!
       O despertar da conciência também nos propõe a reservarmos momentos diários para pensar na beleza da paz, no contentamento da alma e nos benefícios da calma.
       Escrever uma nova página na história da nossa vida depende de ter consciência clarificada de que toda dificuldade que surge em nosso caminho é um desafio para ir além de si mesmo.
       Que todos nós nos esforcemos a cada dia para estimular o crescimento do eu superior e que através do dispertar da consciência possamos verdadeiramente manter uma comunhão com a nossa essência divina. 

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